terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O TELESCÓPIO HUBBLE


O TELESCÓPIO "HUBBLE"
Imaginado nos anos 40, projetado e construído nos anos 70 e 80 e em funcionamento desde 1990, o Telescópio Espacial "Hubble" está revolucionando a Astronomia, representando nos dias de hoje aquilo que a luneta de Galileu representou no século XVII. Sua grande importância é o fato de ele estar colocado fora da atmosfera da Terra. Por esse motivo, a luz dos astros captada por ele não é perturbada por nossa atmosfera.
O "Hubble" se encontra em uma órbita baixa, a apenas 600 km da superfície da Terra e gasta 95 minutos para dar uma volta completa em torno de nosso planeta. Se estivesse no solo, seria considerado de porte médio. Ele é um telescópio refletor com espelho principal de 2,4m de diâmetro (O maior telescópio do mundo tem 10m de diâmetro). O "Hubble", na realidade, é um verdadeiro observatório no espaço, possuindo instrumentos necessários para vários tipos de medidas.
Os seus objetivos podem ser, assim, resumidos: 1- Investigar corpos celestes pelo estudo de suas composições, características físicas e dinâmicas. 2- Observar a estrutura de estrelas e galáxias, e estudar suas formação e evolução. 3- Estudar a história e evolução do Universo.
Algumas conseqüências de suas várias descobertas que merecem destaque: questionamento sobre a idade e tamanho do Universo; provável confirmação da formação de sistema planetário junto com a formação da estrela central; existência de buracos negros no centro das galáxias; etc.

PROBABILIDADES DE EXISTÊNCIA DE VIDA EXTRATERRESTRE
Em Astronomia, quando se fala em Vida Extraterrestre, fala-se de fato na Probabilidade de Existência de Vida Extraterrestre. Existe uma equação que pretender fornecer o provável número de civilizações inteligentes que desenvolveram tecnologia em nossa galáxia. Essa equação,formulada em 1961 pelo astrônomo norte americano Frank Drake, consiste simplesmente na multiplicação de 7 fatores. São eles: o número de estrelas que se formam por ano na nossa Galáxia; a fração, dentre as estrelas formadas, que possuem sistema planetário; o número de planetas com condições de desenvolver vida por sistema planetário; a fração desses planetas que de fato desenvolve vida; a fração, dentre os planetas que desenvolvem vida, que chega a vida inteligente; a fração, dentre os planetas que chegam a vida inteligente, que desenvolve tecnologia; e a duração média, em anos, de uma civilização inteligente.
Estipular valores para cada uma dessas grandezas não é uma tarefa simples. À luz da ciência atual, e com uma visão bastante otimista a cerca da vulgaridade da vida pelo universo, atribuímos valores a esses fatores que nos levam a acreditar na possibilidade de, só em nossa Galáxia, existirem por volta de 1 milhão de civilizações que, mais do que simplesmente inteligentes, desenvolveram tecnologia e são assim capazes de se "comunicar" conosco.
Texto do Prof. Renato Las Casas

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