sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

RAIOS, RELÂMPAGOS E TROVÕES

Muita gente não sabe como são formados os raios e uma grande dúvida é se eles vêm de cima para baixo ou de baixo para cima. leiam o artigo e tirem as dúvidas.  
Um raio é um fenômeno atmosférico e para que ele aconteça é necessário que existam dois pólos opostos entre uma nuvem e o chão ou entre duas nuvens (um pólo positivo e um negativo, como na energia elétrica). Quando isso acontece produz-se uma enorme atração, o que irá originar uma descarga elétrica. As partes baixas das nuvens ficam eletrizadas com uma certa carga elétrica e algum local da terra, acumula cargas opostas. A descarga ocorre no momento em que as cargas elétricas atingem energia suficiente para superar a rigidez dielétrica do ar, de forma explosiva, luminosa e violenta. Isto é, o ar funciona como um material isolante. Quando este isolante "não dá mais conta", ocorre a descarga. O raio é um movimento de cargas elétricas, é um movimento entre dois pólos, não sendo possível determinar se são de cima para baixo ou de baixo para cima. O processo ainda não se encontra totalmente esclarecido, havendo controvérsias sobre seu mecanismo de formação, mas sabe-se que, na maioria dos casos, a descarga ocorre após uma concentração de cargas, chamada centro de concentração. É comum de ocorrer mais de uma descarga através de um mesmo canal, no qual o ar se encontra parcialmente ionizado. Estas descargas subseqüentes são normalmente mais fracas que a primeira descarga. Em geral, as descargas verticais predominam na frente de uma tempestade, tomando-se por base o sentido em que se deslocam. Os raios podem ocorrer entre duas nuvens e neste caso, não nos oferecem perigo. O aquecimento do ar causa uma explosão dos gases atmosféricos ao longo da descarga elétrica, resultando daí uma violenta onda de choque (ou de pressão), composta de compressão e rarefação, que interpretamos como "trovão". Então, o trovão é o barulho causado pelo deslocamento de ar. Se você escutar o trovão, pode ficar tranqüilo que o raio já aconteceu e não há mais perigo de atingí-lo. O trovão ocorre sempre depois do raio, pois a velocidade de propagação do som, é bem menor que a da luz. Quanto mais tempo ocorre entre o raio e o trovão, maior é a distância em que ele ocorreu. Uma tempestade típica produz em média três ou quatro descargas por minuto. Nas tempestades, evite ficar embaixo de árvores isoladas ou em pé num lugar descampado. Evite também falar ao telefone, pois o raio pode se propagar pelos fios.

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