sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CRIATURAS BIZARRAS (3)

o_maior_lagarto_do_mundo_dragao_de_komodo1 Existem alguns animais que chamam a atenção pelo aspecto exótico ou pelo comportamento. Alguns, podem não ser classificados como bizarros, mas que são estranhos, isso são... Vamos descrever alguns deles, embora existam muitos que poderíamos colocar nessa relação.

O DRAGÃO DE KOMODO
Dragão-de-komodo ou crocodilo-da-terra (Varanus komodoensis) é uma espécie de lagarto que vive nas ilhas de Komodo, Rinca, Gili Motang e Flores, na Indonésia. Pertence à família de lagartos-monitores Varanidae, e é a maior espécie de lagarto conhecida, chegando a atingir 2–3 m de comprimento e 70 kg de peso. O seu tamanho invulgar é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros para preencher o nicho ecológico nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo. Como resultado deste gigantismo, estes lagartos, juntamente com as bactérias simbiontes, dominam o ecossistema onde vivem. Apesar dos dragões-de-komodo comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas a presas incluindo invertebrados, aves e mamíferos.
Demoram cerca de três a cinco anos até chegarem à idade de reprodução, e podem viver até aos cinquenta anos. São capazes de se reproduzir por partenogénese, no qual ovos viáveis são postos sem serem fertilizados por machos.
Os dragões-de-komodo foram descobertos por cientistas ocidentais em 1910. O seu grande tamanho e reputação feroz fazem deles uma exibição popular em zoológicos. Na natureza, a sua área de distribuição contraiu devida a atividades humanas e estão listadas como espécie vulnerável pela UICN. Estão protegidos pela lei da Indonésia, e um parque nacional, o Parque Nacional de Komodo, foi fundado para ajudar os esforços de proteção.
ORNITORRINCO
ORNITORRINCO O Ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchus anatinus, do grego: ornitho, ave + rhynchus, bico; e do latim: anati, pato + inus, semelhante a: "com bico de ave, semelhante a pato") é um mamífero semiaquático natural da Austrália e Tasmânia. É o único representante vivo da família Ornithorhynchidae, e a única (a) espécie do gênero Ornithorhynchus (b). Juntamente com as équidnas, formam o grupo dos monotremados, os únicos mamíferos ovíparos existentes. A espécie é monotípica.
O ornitorrinco possui hábito crepuscular e/ou noturno. Carnívoro, alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de água doce. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas, entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas patas dianteiras. É um animal ovíparo, cuja fêmea põe cerca de dois ovos, que incuba por aproximadamente dez dias num ninho especialmente construído. Os monotremados recém-eclodidos apresentam um dente similar ao das aves (um carúnculo), utilizado na abertura da casca; os adultos não possuem dentes. A fêmea não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos poros e sulcos abdominais. Esporões venenosos nas patas estão presentes nos machos e são utilizados principalmente para defesa territorial e contra predadores.
As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Hoje, ele é um ícone nacional da Austrália, aparecendo como mascote em competições e eventos e em uma das faces da moeda de vinte centavos do dólar australiano. É uma espécie pouco ameaçada de extinção. Recentes pesquisas estão sequenciando o genoma do ornitorrinco e pesquisadores já descobriram vários genes que são compartilhados tanto com répteis como com as aves. Mas cerca de 82% do seus genes são compartilhados com outras espécies de mamíferos já sequenciadas, como o cachorro, a ratazana e o homem.
ALMIQUI
{7A5CD5B5-FBE6-42DC-9243-C445BAB35D7A}Picture O almiqui ou solenodonte, é um mamífero insetívoro das Antilhas que se conta entre os mais exóticos do mundo.
Existem duas espécies bastante semelhantes: o solenodonte de Cuba (Solenodon cubanus) e o solenodonte do Haiti (Solenodon paradoxus), que habita a ilha de Hispaniola. Já foi considerado extinto, até acharem um exemplar vivo em 2003.
Existiram de fato outras duas espécies hoje extintas.
Este animal é um verdadeiro fóssil vivo, de cujos antepassados foram encontrado ossos que datam de há 30 milhões de anos.
Estamos diante de um mamífero primitivo, e um dos poucos que possuem veneno. O seu veneno é muito ativo: quando dois destes animais se encontram e brigam, ocorre que um dos dois morre envenenado por causa das mordidas do rival.
De hábitos noturnos, anda em zig zag; sua saliva é venenosa: o segundo incisivo de cada lado de sua mandíbula inferior tem uma ranhura ligada diretamente a uma glândula de veneno, de onde provém seu nome latino Solenodon, "dente sulcado".
Seu corpo tem um comprimento de 28 a 32 cm e a sua cauda mede de 17 a 27 cm.
AYE AYE (AI AI)
43831280zp Este pequeno primata é originário das florestas tropicais de Madagáscar, onde vive e se reproduz na segurança da copa das árvores, acima dos quinze metros.
Da sua alimentação fazem parte insetos, frutos e sementes.
Em perigo crítico de extinção, são menos de 2500 animais nos últimos levantamentos efetuados.
São pouco conhecidos os hábitos de procriação destes animais, pensa-se que as fêmeas atingirão a maturidade sexual após os 3 anos, e que depois terão uma cria a cada dois anos, até cerca dos quinze anos, altura em que não voltará a reproduzir-se. O tempo de gestação é de 170/172 dias.
Os Aye-Ayes atingem em adultos cerca de 45 cm de altura, mas o seu rabo chega a ser maior que o próprio corpo e medir mais de 50 cm, estes animais podem atingir os 5 kg de peso.
Em liberdade podem viver cerca de 20 anos, embora em cativeiro já tenham sido atingidos os 23 anos.

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