Apesar de raras, grandes catástrofes naturais causadas por asteróides já foram registradas na história do planeta. Por exemplo, a queda de um grande asteróide há 65 milhões de anos no México.
O choque do corpo celeste com a Terra mudou radicalmente o clima do planeta e resultou no desaparecimento dos dinossauros. Outro caso mais recente, com impactos comparativamente bem menores, foi registrado em 1908, na Sibéria. Um asteróide com cerca de 40 metros de diâmetro, o equivalente a um décimo do Apophis, explodiu a uma altura de 15 quilômetros acima da Terra. Felizmente, a explosão aconteceu na Sibéria, em Tunguska, uma região onde praticamente não há moradores. O asteróide destruiu uma área florestal equivalente a uma cidade como Berlim ou Londres. Se um corpo celeste semelhante caísse sobre uma cidade grande, ela seria destruída.
A cada 200 ou 300 anos há o risco de um asteróide perigoso cair sobre a Terra. O próximo a se aproximar do planeta é o Apophis, de 270 metros de diâmetro, que no dia 13 de abril de 2029 estará a uma distância de 30 mil quilômetros da Terra. No entanto, o risco de um choque é pequeno, como explica o astrônomo Detlef Koschny, coordenador do departamento que monitora asteróides na Agência Espacial Europeia (ESA).
Em entrevista à revista Deutsche Welle, o pesquisador explica que a população mundial não precisa ficar com medo, pois a aproximação de asteróides da Terra sempre é detectada com muitos anos de antecedência. É mais importante prestar atenção nos carros quando se atravessa a rua, diz ele. Fonte: Folha.com/Ciencias
Um comentário:
Oi, passando para desejar um feliz ano novo. bjsss
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