sexta-feira, 23 de abril de 2010

A VIOLÊNCIA NO DIA A DIA

Basta sintonizarmos qualquer noticiário na TV, abrirmos um jornal ou revista, até acessando a internet, o que mais nos chama a atenção é o excessivo destaque dado a noticias sobre a violência.


São assaltos, seqüestros, crimes, parece que em todos os locais, cidades grandes e pequenas, a violência está se exacerbando. Nas grandes cidades, já se tornou rotina e os habitantes têm que seguir uma cartilha de atitudes para procurar evitar serem assaltados ou vítimas de seqüestros. O povo vive em constante tensão. Os malfeitores, também já estão atacando nas pequenas e médias cidades, sabidos da falta de cuidados do povo e do despreparo da polícia, estão fazendo o arrastão em bancos, residências e no comércio desses locais.
A violência sempre esteve presente na nossa sociedade, é inerente ao ser humano, mas o que se vê atualmente é sua institucionalização. A falta de perspectiva dos jovens, principalmente das camadas marginalizadas, a nossa maldosa distribuição de rendas, a desigualdade social e principalmente a explosão no comércio e consumo das drogas, estão criando uma sociedade paralela, constantemente em guerra com as instituições.
Com a violência banalizada, ela ocupa todos os setores. Não podemos mais ir assistir certos jogos de futebol e nem sequer sair às ruas em dias de jogos, pois corremos o risco de nos deparar com hordas de vândalos que fazem de um simples jogo uma guerra.
Também em nossas escolas, a violência é uma constante. Professores e funcionários são agredidos, alunos se agridem dentro e fora da sala de aula e o bullyng é uma prática muito mais comum e intensa do que se imagina. Perdeu-se o respeito pelas hierarquias e pelo próximo. Isto é a base de tudo, o respeito. Sem ele, perde-se toda abase para uma convivência em sociedade.
Não sei se há como reverter tudo isso, mas o que nos resta é aumentarmos os muros, colocar cercas elétricas, grades, cães de guarda e rezar presos em nossas casas, enquanto os malfeitores estão soltos pelas ruas...

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