sexta-feira, 23 de julho de 2010

CONDIÇÕES EXTREMAS

Nosso clima continua totalmente descontrolado. Inundações na China, onda de calor na Europa. No Brasil, enchentes no nordeste e uma ventania que praticamente destruiu duas cidades no sul.

Vendaval atinge Canela e Gramado no RS e fere 13 pessoas
Ventos superaram os 100 km/h, segundo a Defesa Civil de Porto Alegre.
12 pessoas se feriram em Canela. Hospital de Gramado registrou um ferido.
Um temporal com ventos fortes atingiu Canela e Gramado, cidades turísticas da região serrana do nordeste do Rio Grande do Sul, na noite desta quarta-feira (21). O vendaval destelhou dezenas de casas nos dois municípios e ainda feriu levemente, segundo balanço de dois hospitais, 13 pessoas.
Os maiores estragos ocorreram na cidade de Canela. Segundo a Defesa Civil de Porto Alegre, o temporal ocorreu por volta de 21h e teria durado apenas um minuto, com ventos que superaram os 100 km/h, derrubando árvores e destelhando cerca de 80 casas.
Do G1, em São Paulo

Onda de calor castiga a Europa. Turistas apelaram para as fontes para se refrescarem em Roma.
Na Rússia, pior seca em um século castiga as regiões rurais.
Regiões da Europa enfrentavam temperaturas elevadas nesta sexta-feira (16), e a onda de calor castigava países como Itália e Rússia.
O calor na Itália obrigou turistas a apelar para as famosas fontes da cidade.
A defesa civil colocou 18 cidades, incluindo Roma e Milão, em alerta máximo. O calor deve continuar no fim de semana.
Em Moscou, moradores também apelaram para as fontes, ignorando apelo das autoridades sobre a qualidade da água. Próximo ao Kremlin, a temperatura atingiu 37 graus centígrados.
O calor também castiga as regiões rurais, que enfrentam as piores secas em mais de um século.
Foi declarado estado de emergência em 18 províncias
Da AP

China enfrenta terceiro tufão da temporada
O sul da China já muito castigado por chuvas torrenciais espera a segunda tempestade em menos de uma semana.
Desta vez é o furacão Chanthu que ameaça esta zona do país, o que muito inquieta as autoridades de Pequim submersas por graves inundações e um número crescente de mortos e deslocados.
As cheias causaram já mais de 700 vítimas mortais este ano, assim como 347 desaparecidos, situação que parece agravar-se com a chegada da época dos furacões.
Nesta altura as inundações afectam já seis provincias, cerca de duas centenas de pessoas perderam a vida, só nas últimas semanas.
As autoridades chinesas receiam a repetição da catástrofe de 1998, quando as águas do rio Yangtsé, o maior do país, registaram subidas históricas provocando a morte de 4.150 pessoas 18 milhões de deslocados.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, declarou à imprensa que a situação é grave e instruiu as forças da ordem para que tomem medidas de segurança preventivas.
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