segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

PERIGO! OS EFEITOS DE UMA "MINI" GUERRA NUCLEAR.

Quem viveu nos tempos da “guerra fria”, tinha a constante preocupação com uma iminente guerra nuclear entre EUA e URSS, que segundo as previsões da época, seria o fim da humanidade.
Atualmente essa preocupação deixou de existir, mas um outro temor passa a nos perseguir. Em todos os continentes existem conflitos entre países, como: Coréia do Norte e Coréia do Sul, Índia e Paquistão, Israel e Países Árabes entre outros. Alguns já possuem bombas atômicas, outros, as estão produzindo.
Alguns cientistas simularam guerras entre a Índia e o Paquistão e no Oriente Médio, onde Israel supostamente tem armas nucleares e o Irã tem pretensão de tê-las.
"Usariam apenas 0,03% do poder explosivo do arsenal nuclear global". Seria algo equivalente a 50 bombas de Hiroshima (cujo poder destrutivo hoje é considerado pequeno).
Além dos milhões que morreriam instantaneamente, o cenário pós-guerra seria de caos, mesmo em lugares muito distantes do conflito. As bombas levantariam uns 5 milhões de toneladas de fumaça preta e densa.
A circulação global do ar espalharia essa fumaça toda. Em cinco dias, o Egito já estaria "eclipsado" por ela, e a massa escura invadiria a Europa. Em nove dias, a fumaça cobriria o Brasil.
A fumaça acabaria se acomodando em regiões elevadas da atmosfera, acima das nuvens de chuva. Ficaria lá por pelo menos uma década, até começar a desaparecer.
A temperatura média cairia 1,25°C. Pode parecer pouco, mas isso seria a menor temperatura nos últimos mil anos. Como o aquecimento global está mostrando, modificações de frações de grau podem ter grandes consequências, e esfriar é tão ruim quanto esquentar.
Com o planeta ficando mais frio, a evaporação da água diminuiria, e menos chuva e menos luz solar criariam problemas na agricultura e na economia --e fome.
Ou seja, em vez de o mundo depender da responsabilidade de dois ou três países para evitar uma desgraça, como era nos anos 1960, agora é necessário confiar na estabilidade de nove governos! 
Adaptado de artigo da Folha.com.

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